Danos ambientais ameaçam desenvolvimento sustentável na bacia do rio Piranhas-Açu
Agora RN
O desmatamento, os resíduos de
agrotóxicos e o despejo de esgoto e de detritos industriais sem tratamento nas
águas do Piranhas-Açu ameaçam a sobrevivência do rio, dificultando o
desenvolvimento sustentável nas áreas abrangidas pela bacia. Esses e outros
danos ambientais foram destacados pelos participantes da primeira oficina do
Macrozoneamento Ecológico-Econômico da Bacia do Rio Piranhas-Açu (MZPAS),
realizada nesta terça-feira, 2, em Macau, no Campus do IFRN. O rio, que nasce
na Paraíba, é um dos mais importantes do RN, atravessando três regiões
potiguares marcadas pela diversidade econômica.
O zoneamento, realizado pelo Governo
do Estado com recursos do empréstimo do Banco Mundial, dividirá em zonas a área
de 17.509 km2 da bacia, que abrange 47 municípios potiguares. O projeto
pretende disciplinar o uso das águas, que atualmente servem ao abastecimento de
vários municípios da região, além de sustentar atividades econômicas como
pesca, agricultura familiar e a fruticultura irrigada. O objetivo é conciliar o
desenvolvimento econômico com a conservação ambiental, combatendo os problemas
existentes e prevenindo danos futuros.