Com BR-304 interditada há quase um mês, Dnit anuncia que construção de desvio chega a 50% de conclusão

 




Com a BR-304 interditada há quase um mês, após o rompimento de uma ponte no município de Lajes, o desvio construído pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) está com 50% de execução, segundo anunciou o órgão federal.


A ponte se rompeu no dia 31 de março deste ano, após a cheia de rios na região. O desvio começou a ser construído no dia 3 de abril e tinha previsão de conclusão de 15 dias. Segundo o Dnit, a expectativa atual é de que o desvio comece a ser usado na primeira quinzena de maio.


"A conclusão dos serviços está condicionada a condições climáticas favoráveis, uma vez que o excesso de chuva dificulta a colocação de material do pavimento", informou o órgão.

A rodovia corta o Rio Grande do Norte de Leste a Oeste e é a principal ligação entre as maiores cidades do estado - Natal e Mossoró.


Enquanto o desvio oficial não é finalizado, usuários da BR-304 têm utilizado uma estrada improvisada, aberta por dentro de fazendas da região. 


Segundo o Dnit, quando finalizado, o desvio oficial, às margens da rodovia, terá 500 metros de extensão, 10,5 metros de largura (incluindo dois acostamentos de 1,5 metro cada) em pavimento de Concreto Betuminoso Usinado a Quente (CBUQ).


A camada de concreto terá sete centímetros de espessura e, de acordo com o órgão, vai garantir mais segurança ao trafegar, possibilitando, inclusive, a passagem de veículos pesados. A pista provisória também deverá ser aproveitada futuramente como parte do canteiro de obras para a execução da nova ponte.


Construção de nova ponte


O anteprojeto para contratação emergencial de empresa que vai construir a nova ponte está em análise pela equipe técnica da autarquia. Após a aprovação do anteprojeto, será dado início ao processo de contratação de empresa especializada para a obra.


Segundo o Dnit nova estrutura terá "conformações diferentes da travessia que colapsou", que visam elevar a capacidade de vazão e afastar o risco de novas ocorrências como a de março.




 

G1RN*

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