Acordo com União prevê R$ 593 milhões para Educação no RN
O
governo do Rio Grande do Norte assinou nesta terça-feira (26) uma conciliação
com o governo federal para encerrar um litígio judicial de mais de 20 anos
relacionados ao antigo Fundo de Manutenção e de Desenvolvimento do Ensino
Fundamental e de Valorização do Magistério (Fundef).
O
acordo prevê pagamento de R$ 593 milhões ao estado, mas ainda depende
de homologação do Supremo Tribunal Federal (STF).
“Uma
das ações que serão beneficiadas com os R$ 593 milhões será o Programa Nova
Escola Potiguar, maior pacote de investimento da história do RN no campo da
educação básica”, afirmou a governadora do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra.
De
acordo com a governadora, o acordo celebrado repara "um equívoco do
passado" e permite ao estado aumentar os investimentos na área.
Governo do RN assinou conciliação com a União nesta terça-feira (26) em Brasília.
Fonte G1RN — Foto: Fábio Duarte |
Segundo
o governo federal, as disputas judiciais se arrastam há mais de duas décadas. O
Rio Grande do Norte é o primeiro estado a assinar o acordo, de uma lista
unidades que movem ações no STF relacionadas ao Fundef.
Ao
todo, além do RN, nove estados estão negociando acordos para complementação dos
recursos destinados à educação pública. São eles: Alagoas, Amazonas, Bahia,
Ceará, Maranhão, Minas Gerais, Pará, Pernambuco e Sergipe.
Segundo
a Advocacia Geral da União (AGU), se todos os estados aceitarem o acordo haverá
pagamento total de R$ 9 bilhões.
O
litígio
Os
valores em discussão se referem ao período entre 1998 a 2007, quando o Fundef
foi substituído pelo Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e
de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb).
O
STF condenou a União em 2017 a complementar a verba repassada ao Fundef ao
definir que o valor mínimo repassado por aluno em cada unidade da federação não
poderia ser inferior à média nacional.
Contudo,
a forma de cálculo desse valor para cada unidade da federação permaneceu sendo
discutida judicialmente e até o momento não houve decisão definitiva da Suprema
Corte sobre o assunto.
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