Maioria dos deputados do RN é contra PL 2630/2020; veja posição de parte da bancada potiguar
A maioria da bancada de oito deputados do Rio Grande do Norte é contra o PL das fake news, nominada pelo oposição de PL da Censura, apenas os dois parlamentares do Partido dos Trabalhadores (PT) são favoráveis a aprovação da matéria, que não tem data para voltar à pauta de votação na Câmara Federal – os deputados Fernando Mineiro e Natália Bonavides. O deputado Sargento Gonçalves (PL) chegou a usar trechos da Bíblia e da música de Chico Buarque de Holanda para criticar a PL da fake news: “Pai, afasta de mim esse cálice!”.
Veja
a posição de parte da bancada potiguar
O
deputado General Girão (PL) disse, no plenário, que “há uma ameaça de tempos
sombrios na nossa democracia tupiniquim, porque estaremos voltando à
época do Brasil Colônia”.
Girão
ainda criticou uma ação do Ministério da Justiça para procurar calar também a
liberdade de expressão: “É o Poder Executivo procurando calar a voz dos
brasileiros. O ministro Alexandre de Moraes (STF) acabou de dar uma decisão de
novo determinando nova abertura de inquérito das big techs. É a tentativa do
Poder Judiciário, da Corte Suprema, de calar os brasileiros”.
O deputado Robinson Faria (PL) também de declara contra o PL das fake news: “Minha posição é favor da liberdade de expressão, das prerrogativas dos parlamentares, de falar e se expressar em nome do povo, assim como sou contra à mordaça de opiniões e posições”.
Já pelo lado do governo
A deputada federal Natália Bonavides (PT) afirma que “só
tem medo da verdade, quem lucra com a mentira”.
O
deputado Fernando Mineiro disse que o PL 2630 “só é ruim pra quem dissemina
fake news, desinformação e discurso de ódio nas redes”.
No Senado Federal
Os senadores Styvenson Valentim (Podemos) e Rogério Marinho
(OL) anteciparam ser contra ao PL das fake news. A senadora Zenaide Maia (PSD)
é minoria e se posiciona a favor dela: “Ninguém aqui está proibindo as pessoas
de emitirem opiniões, mas divulgar mentiras e divulgar o ódio entre as
pessoas”.
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