Pós-Carnaval começa com ameaça de greve na educação e na saúde do RN
Se
no Brasil o ano só começa efetivamente após o Carnaval, o momento agora é de
deixar de lado a empolgação da folia e correr em busca do que se pretende para
2023. É isso que estão fazendo os sindicatos dos trabalhadores em educação
(Sinte-RN) e em saúde (Sindsaúde-RN), que já elencaram suas prioridades para
iniciarem as discussões com o Governo do Estado e Prefeitura do Natal e já
falam até em greve caso não sejam minimamente atendidos pela administração
pública.
Em entrevista ao AGORA RN nesta Quarta-Feira de Cinzas 22, os coordenadores dos sindicatos informaram o que pretendem priorizar junto ao Executivo durante esse ano. No caso dos trabalhadores da educação, a pauta que ganhará destaque se refere à implementação dos 14,9% do piso salarial, definido pelo Ministério da Educação (MEC) para 2023.
“Em
relação ao piso, foi apresentada uma proposta pelo Governo do Estado, que foi
rejeitada em assembleia no dia 16 de fevereiro. Dia 27 nós teremos uma nova
assembleia para avaliar se tem alguma novidade – até aqui não tem – e nós
iremos fazer a avaliação do indicativo de greve no dia 27”, explica o
coordenador-geral do Sinte-RN, Bruno Vital.
Ainda
segundo o coordenador, a nova proposta apresentada pelo governo foi considerada
“muito ruim” e rejeitada pela categoria. A Secretaria de Educação propôs pagar
5,79% do piso em março, integralizar os 14,95% em dezembro e quitar o
retroativo a partir de maio de 2024.
Além
da implementação do piso, outras pautas que marcarão os debates do Sinte com o
governo estadual serão os planos dos funcionários das escolas, a lei das
escolas em tempo integral, a lei do porte das escolas, além das reformas das
estruturas escolares e da atualização do plano de carreira. Já houve três
audiências com o governo esse ano, sendo a última antes do Carnaval. A
categoria aguarda agora uma nova reunião com a administração estadual.
Fonte Agora RN |
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