Para o Todos pela Educação, pandemia escancara desigualdade educacional


O site congresso em foco chama atenção que depois da aprovação folgada na Câmara da proposta que torna permanente o Fundo Nacional da Educação (Fundeb), organizações da sociedade civil se voltam para o Senado, onde o texto terá de passar por dois turnos de votação para entrar na Constituição. Mas sem tirar o olho da Câmara, onde está o projeto de lei complementar (PLP 25/19) que regulamenta o Sistema Nacional de Educação.
A proposta, que está parada na Casa, determina que a União complemente os recursos financeiros de estados e municípios que não conseguirem atingir o valor por aluno-ano ou implementar os padrões nacionais de qualidade para a educação básica.

Para o gerente de estratégia política da organização não governamental Todos pela Educação, Lucas Hoogerbrugge, aprovar o Sistema Nacional de Educação é fundamental para reduzir as desigualdades educacionais. Ele destaca a grande disparidade na forma com que as escolas têm enfrentado a pandemia.

"Hoje não tem nenhum plano de resposta nacional para a pandemia, para a educação. Cada estado e cada município estão fazendo da forma com que consegue fazer, com o que acha adequado, com os recursos que têm", afirma. "Vai ser essencial para o Brasil superar essa crise", acrescenta.


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