Justiça bloqueia R$ 2,5 milhões em bens de prefeito e mais dez
Agora RN
A
pedido do Ministério Público Estadual, a Justiça potiguar bloqueou bens do
prefeito de Extremoz, Joaz Oliveira, do ex-vereador do município e empresário
Valdemir Cordeiro Lopes, mais conhecido como Mica, e de outras oito pessoas e
empresa. Ao todo, estão indisponíveis quase R$ 2,5 milhões, valor que
corresponde ao que teria sido pago pelo Município, segundo o Ministério
Público, em contratos fraudulentos com a RB Locações e Construções Eireli – ME.
A
ação é fruto de uma investigação inciada em janeiro de 2017 sobre dois
procedimentos licitatórios e uma dispensa de licitação, todos realizados pela
Prefeitura de Extremoz para fins de fornecimento de serviço de manutenção de
iluminação pública. No decorrer da investigação, detectou-se outros contratos
da empresa com o Serviço Autônomo de Água e Esgoto (Saae) de Extremoz e com a
Câmara Municipal. Para o Ministério Público, as pessoas e empresa investigadas
teriam formado um esquema articulado desde as eleições municipais de 2016 para,
dentro da gestão de Joaz Oliveira como prefeito, auferirem vantagens
financeiras por meio da prática de atos em prejuízo ao erário público.
Os
investigados, utilizando-se da RB Locações e Construções Eireli – ME, teriam
participado de processos licitatórios e de dispensa de licitação que resultaram
em contratos administrativos com o poder público para fornecerem materiais e
prestarem serviços necessários a manutenção da iluminação pública de Extremoz.
Para o MPRN, há indícios de favorecimento, fraude e superfaturamento em
benefício da empresa vencedora do certame.
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