Macau: Secretário de governo relata como a prefeita Flavinha Veras recebeu a cidade de Macau

 


A coletiva de imprensa que ocorreu na manhã desta sexta-feira em Macau serviu para que a equipe do novo governo salineiro identifique a população a realidade administrativa que o município foi encontrado e, sobretudo, como ocorreu os dias de transição, fato muito bem registrado por Airton Pereira de Oliveira – Secretário de Governo e Turismo.


“ Para que os senhores tenham uma ideia de como foi a nossa transição, para que o antigo gestor nos oferecesse uma sala para podermos ter acesso aos documentos necessários que nunca chegaram, só para termos acesso desta sala, isso demorou mais de 15 dias para iniciarmos nosso trabalho”, destacou em coletiva de imprensa o Secretário de Governo e Turismo.


Airton Pereira ainda fez um paralelo da divida deixada pelo ex-gestor na ordem de R$ 6 milhões de reais com servidores e a folha da nova gestora que chegará a valores aproximados de R$ 6 milhões de reais, dizendo:


“ Todos falam que tem dinheiro para pagar atrasados, mas como pagar uma divida de R$ 6 milhões atrasados deixadas pela antiga gestão, com mais R$ 6 milhões do mês de janeiro, quando o município tem a previsão de arrecadar nesse primeiro mês o valor de R$ 13 Milhões de reais?... então pergunto; Vamos pagar 12 milhões e deixarmos a cidade sem médicos, sem medicamentos, sem aulas, sem transporte escolar, sem o transporte importante da saúde para doentes oncológicos, sem a coleta de lixo?...”


O secretario Airton Pereira fala do sentimento de ser macauense e também dos desafios que será enfrentar esse momento administrativo quando recebe um município, com as seguintes questões:


“ A gestão da prefeita Flavia Veras tem apenas 12 dias de trabalho, o que encontramos foi dívidas com fornecedores, folhas de pagamentos atrasados com Inativo/aposentados, terceirizados e efetivos. Compartilhamos do mesmo sentimento pois somos moradores da cidade de Macau; encontramos uma cidade suja, esburacada, sem iluminação publica, UBS’s deterioradas, HAF e pronto socorro em caos, falta de medicamentos, falta de médicos, falta de insumos, a não manutenção das quadras esportivas, frotas de ônibus e frota de ambulâncias sucateadas e não cabe outro termo, quem participou da transição presenciou tudo isso que estou falando.”


Como se pode ver os desafios administrativos que a prefeita Flavinha Veras e sua equipe de governo irão passar e testemunhar para o futuro não será fácil, mas como muito bem disse o secretário de governo " será dias difíceis, mas com proposito, objetivo e transparência vamos sobreviver ao caos encontrado nessa terra que tanto amamos."


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