Pé de Meia; Alunos têm dificuldades para receber bônus de matriculas
A pa´gina online do jornal TN dá destaque que os estudantes
de Natal enfrentam dificuldades devido ao não recebimento do bônus de
matrícula, no valor de R$ 200, do programa Pé-de-meia, criado pelo governo
federal para combater a evasão escolar no ensino médio e diminuir a
desigualdade no acesso à universidade e ao mercado de trabalho. O problema
persiste sete dias após lotéricas, na capital potiguar, apresentarem filas
extensas, formadas durante o período de recebimento do valor, pago de acordo
com o mês de aniversário dos alunos. Estudantes do Centro Educaional Senador
Jessé Pínto Freire, que moram nos mais diversos lugares da capital e Grande
Natal, aguardam o pagamento.
Esse é o caso do aluno José Mario, de 17 anos. Atualmente, no terceiro ano do
ensino médio. Ele, que vive com os pais na cidade de São Gonçalo do Amarante,
relatou que realizou o cadastro para receber o valor do programa e teve a ajuda
dos pais em todo o processo de comprovação dos documentos. Inserido no Cadastro
Único e também no progtama Bolsa Família, ele contou que atende os requisitos.
Mesmo assim, não consegue acessar o aplicativo Caixa Tem, necessário para
acessar o benefício. “Eu baixei o aplicativo, fiz o processo do Caixa Tem. Mas
o aplicativo me notifica que ainda não estou autorizado. Com esse valor, eu já
estaria arcando com as minhas passagens para vir para a escola”, disse.
O
dinheiro para pagar o transporte é a principal preocupação de José, que gasta,
em média, R$ 300 em passagens. De acordo com o calendário de pagamento
divulgado pelo governo federal, o aluno teria recebido na última quinta-feira
(27), data reservada para os aniversariantes do meses de março e abril. A falta
da bolsa matrícula preocupa José, que precisa do valor para manter a frequência
na escola. “Eu estou ansioso. Se eu tivesse com esse valor em mãos, já ajudaria
muito, em questão de transporte e outras necessidades”, afirmou.
Além
da locomoção, o bônus de matrícula atenderia também outras necessidades para
outros alunos. Outra que está a espera da normalização do aplicativo, a
estudante Vitória Natasha, de 18 anos, é moradora do bairro do Bom Pastor,
localizado na zona Oeste de Natal, e precisa arcar com custos do transporte
público todos os dias para estar em sua escola. Ela, que está no terceiro ano
do ensino médio, relatou que também o valor seria importante na aquisição de
materiais de estudo complementares e alimentação durante a manhã.
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