Novembro Azul: até 2025, a estimativa é que apareçam 71.730 novos casos de câncer de próstata por ano

 


O número de pessoas com câncer de próstata no Brasil ainda preocupa. A estimativa é que até 2025, apareçam 71.730 novos casos por ano. A doença é a segunda causa de morte por câncer no público masculino, atrás apenas dos tumores de pele não melanoma. Os dados são do Instituto Nacional de Câncer (INCA). A médica oncologista clínica e membro do Comitê de Tumores Geniturinários da Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC), Mariane Sousa Fontes Dias, diz que é importante que as pessoas estejam informadas sobre os riscos e sobre a possibilidade de ter um tratamento adequado.


“Quando diagnosticado de uma maneira precoce, ele está diretamente relacionado com altas taxas de cura. Então essa estratégia de rastreamento e prevenção de uma maneira mais eficaz vai acabar salvando vidas”, revela.


O médico urologista, especialista em Urologia Oncológica do Centro de Oncologia do Paraná - Curitiba (COP), Antônio Brunetto Neto, reforça que o diagnóstico precoce possibilita melhores resultados no tratamento. “Quanto mais precoce a sua detecção, quanto mais inicial o estadio do tumor, maior a chance de cura e menor o número de terapias que a gente vai precisar associar”. 


Ele ainda acrescenta. “Um câncer de próstata em um estágio inicial, a gente consegue curar só com cirurgia. Um câncer de próstata em um estágio mais avançado, às vezes é necessário cirurgia, quimioterapia e muitas vezes também radioterapia associada”, relata.


Maior número de casos


O levantamento do INCA aponta que o estado de São Paulo é o que mais preocupa. A estimativa é de 16.830 novos casos de câncer de próstata, dos quais 5.630 estão previstos apenas na capital. No Rio de Janeiro, o número é de 7.930 novos casos, sendo 3.350 na capital. Minas Gerais aparece logo atrás com a estimativa de 7.970 novos casos, sendo 770 na capital Belo Horizonte. Outros estados, como Bahia, Ceará, Rio Grande do Sul e Paraná, também apresentam estimativas significativas, refletindo a relevância da doença no cenário nacional.



Fonte: Brasil 61


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