sábado, 6 de dezembro de 2025

Alto do Rodrigues: Reunião entre Nixon Baracho e Benes expõe mal-estar causado pela prefeita ao apagar o deputado das obras viabilizadas por ele

 

Ex-prefeito Nixom almoça com o deputado Benes para alinhamento político e falar sobre presente, passado e futuro

A polêmica envolvendo a prefeita Dra. Raquel ganhou novos capítulos após ela apresentar obras no Alto do Rodrigues sem reconhecer publicamente o deputado federal Benes Leocádio — responsável por viabilizar os recursos que tornam essas ações possíveis.

Diante disso, o ex-prefeito Nixon Baracho se reuniu na tarde deste sábado com o deputado Benes para tratar justamente do comportamento considerado desrespeitoso da prefeita. Segundo aliados do ex-prefieto, o tom da conversa foi de indignação: mesmo sabendo que as verbas foram conquistadas por Nixon junto ao deputado, a gestora optou por ignorar completamente o papel de quem assegurou os investimentos.

As emendas destinadas por Benes Leocádio somam R$ 18 milhões, valor que garante o atual pacote de obras anunciado pela prefeita, incluindo o calçamento do conjunto Neo Baracho, a construção de uma creche municipal, um novo CRAS, além da entrega de uma ambulância e um trator previstos para 2025.

A crítica central é que Dra. Raquel estaria tentando capitalizar politicamente recursos obtidos por um adversário direto. A omissão, vista como deliberada, expõe — na avaliação de aliados do ex-prefeito NIxom — um comportamento mesquinho e politicamente calculado.

O fato é que dinheiro público para executar obras ela tem. O que falta, segundo quem acompanha os bastidores, é disposição para reconhecer quem realmente trouxe os benefícios para o município.

 


Depois de 11 anos, comunidade evangélica retoma a Marcha para Jesus com apoio da gestão municipal

 

Pastor Canindé conduzindo a Marcha Para Jesus

Após mais de uma década sem ser realizada, a tradicional Marcha Para Jesus voltou a movimentar a comunidade evangélica de Macau e da região salineira neste sábado(06). O evento, que há 11 anos não ocorria, retornou graças ao apoio da gestão municipal, levando às ruas um trio elétrico e a participação do cantor gospel Fábio.

A Marcha reuniu fiéis que caminharam pelas ruas de Macau carregando cartazes, cantando louvores e distribuindo mensagens de fé. O clima foi marcado pela celebração, evangelização e demonstrações públicas de alegria.

O pastor Canindé, um dos organizadores, ressaltou o significado da retomada:

“Recomeçar esse evento que estava parado há mais de 11 anos em Macau e ver nossos irmãos nas ruas cantando e tocando o coração das famílias com mensagens de fé é uma grande alegria. Não é fácil reconstruir tudo do zero, mas com o apoio municipal e o entendimento da prefeita Flávia Veras, estamos novamente nas ruas para pregar a palavra de Jesus com entusiasmo.”

A volta da Marcha Para Jesus reafirma a força do movimento cristão local e abre caminho para que a tradição seja mantida nos próximos anos.

 







Quando se avalia o desfecho político da última eleição na capital potiguar, a sensação é clara: por lá, o “côco é seco”

 


Tomou conta da imprensa a divulgação da Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE nº 0600440-31.2024.6.20.0004), movida pelo Ministério Público Eleitoral, que acusa o ex-prefeito Álvaro Dias, o atual prefeito Paulinho Freire, a vice Joanna Guerra, os vereadores Daniell Rendall e Irapuã Nóbrega e o diretor da ARSBAN, Victor Matheus Diógenes, de transformar a Prefeitura do Natal em um grande comitê eleitoral em 2024.

Segundo as informações tornadas públicas, o MP Eleitoral pede cassação de mandatos e inelegibilidade por oito anos, por suposto abuso de poder político e econômico.

Os relatórios técnicos do GAECO 

Estão reunidos no extenso PDF anexado ao processo — descrevem um verdadeiro “sistema de coerção” que atravessaria diferentes setores da administração municipal: ARSBAN, SEMSUR, SME, SEMTAS, SEMIDH, entre outros.

O método seria repetido à exaustão, bem familiar ao cenário político de tantos cantos do Brasil:

Pressão sobre comissionados e terceirizados, uso de grupos oficiais de WhatsApp para convocar atos de campanha, listas de presença, ameaças de demissão e utilização da máquina pública para favorecer candidatos governistas.

“Toma lá, dá cá”

Essa AIJE apenas escancara uma realidade conhecida, especialmente no Nordeste: eleições conduzidas à base do “toma lá, dá cá”, da chantagem velada e da dependência política que humilha servidores e ameaça a autonomia do eleitor.

O velho ditado diz que “os fins justificam os meios”. Mas já passou da hora de romper com essa lógica que intimida, corrói a democracia e transforma a política em barganha. O eleitor brasileiro merece respeito — e não um sistema que o envergonha.

 


IFRN Macau lança 2ª edição do Festival Moinho de Ouro, incentivando produções audiovisuais no EducaGeek 2025

 


O IFRN – Campus Macau abriu a segunda edição do Festival de Curtas Moinho de Ouro, dentro da programação do EducaGeek 2025. Entre 19 de novembro e 08 de dezembro de 2025, turmas dos cursos técnicos e superiores poderão inscrever produções em três categorias: curta de 1 minuto, curta de 3 a 5 minutos e documentário de 3 minutos. Cada turma pode enviar até três filmes.

A premiação acontece em 28 de janeiro de 2026, reconhecendo os melhores trabalhos em diversas áreas, como direção, atuação, edição, som, fotografia, figurino e voto popular. O festival reforça o incentivo à criatividade e ao audiovisual no Campus.

O regulamento completo traz detalhes sobre inscrições e critérios de avaliação.

- Veja tudo AQUI


Zenaide acumula prefeitos ao seu lado, porém 2026 permanece um jogo em aberto para senado

 


Se o futuro político da senadora Zenaide na disputa pela reeleição vai dar certo, ninguém sabe.

Mas, pelo que se viu na movimentação do seu aniversário, prefeito para apoiar não vai faltar — pelo menos por enquanto.

Só que a eleição é só em outubro de 2026.
E, até lá, muita coisa muda, alianças mudam, humores mudam.
Política é fluxo, não fotografia.

No fim das contas, continua valendo a velha máxima:
ninguém ganha eleição de véspera.

 


Pendências aposta na força do camarão e lança o I FESTCAMP, festival que promete movimentar a economia, valorizar a cultura local e transformar o município na capital gastronômica da região

 


Pendências dá um passo estratégico ao transformar um de seus maiores potenciais — o camarão — em motor de desenvolvimento econômico, cultural e turístico. Ao lançar o I FESTCAMP, o município busca reposicionar sua imagem, valorizando um produto que há décadas sustenta famílias, movimenta a economia e consolida a região como referência na produção aquícola.

A proposta do festival vai além da festa

É uma iniciativa que tenta unir visibilidade, organização e política pública para fortalecer setores que precisam de estímulo — comércio, gastronomia, turismo e cultura. Durante os dias 11 a 13 de dezembro, Pendências pretende mostrar que sabe receber, produzir e inovar, apostando em três pilares fundamentais: tradição, identidade e desenvolvimento.

O camarão, símbolo econômico do município, ganha status de protagonista nesse novo projeto, que funciona como uma vitrine para produtores, chefs, artesãos e empreendedores locais. Ao abrir espaço para negócios e para a circulação de visitantes, o FESTCAMP busca criar um ciclo virtuoso: mais consumo, mais oportunidade de renda e maior projeção regional.

No campo cultural

O festival ativa o sentimento de pertencimento da população. A presença de artistas, manifestações populares e elementos da tradição pendenciense reforça a ideia de que desenvolvimento só se sustenta quando dialoga com a identidade do lugar.

O poder público aposta que o FESTCAMP se torne um evento fixo no calendário, fortalecendo o turismo e ampliando as possibilidades econômicas do município. Se conseguir unir boa gestão, continuidade e planejamento, o festival tem potencial para transformar Pendências em referência regional, fazendo do camarão não apenas um produto, mas um símbolo de crescimento e afirmação local.



Nova nota do Vaticano confronta práticas modernas: reforça exclusividade conjugal, critica o poliamor e orienta fiéis a não chamarem Maria de “corredentora”, provocando repercussão mundial

 


A mais recente nota do Dicastério para a Doutrina da Fé, aprovada pelo papa Leão XIV e divulgada no fim de novembro, reafirma que o sexo no casamento vai além da geração de filhos: serve também para “fortalecer a união exclusiva do matrimônio”. O documento, intitulado “Uma só carne, elogio à monogamia”, sustenta que a esterilidade não reduz a validade do matrimônio, nem limita a vida sexual dos cônjuges, e volta a defender a monogamia como fundamento da vida conjugal.

O texto descreve o casamento como uma “união exclusiva e pertencimento recíproco”, argumento que reforça a ideia de que a intimidade do casal não deve ser partilhada. Para a Santa Sé, trata-se de um compromisso totalizante entre duas pessoas, incompatível com formatos relacionais contemporâneos, como o poliamor — fenômeno que o Vaticano cita como um dos motivos para retomar o debate em meio ao cenário atual, marcado pela expansão tecnológica e por novas concepções de autonomia individual.

Organizado em sete capítulos, o documento argumenta que o matrimônio não é limitação, mas a “possibilidade de um amor que se abre ao eterno”, reforçando a visão tradicional da Igreja diante das mudanças de costumes que avançam no Ocidente.

Outro ponto de debate: o título de ‘corredentora’

A repercussão internacional também veio de outra decisão recente: o Vaticano orientou os fiéis a não chamarem Maria de “corredentora”. Segundo o decreto, embora Maria tenha cooperado na obra redentora de Cristo, ela não exerceu papel mediador.

A instrução afirma que o termo “corredentora” pode ofuscar a centralidade de Cristo na salvação e causar “confusão doutrinária”. O texto sublinha que não há outro mediador além de Jesus, citando a própria Escritura para reforçar a orientação.

As duas notas mostram um movimento claro da Santa Sé: reafirmar posições tradicionais num momento em que parte da sociedade e até setores dentro da própria Igreja discutem novos modelos de família, de espiritualidade e de linguagem religiosa.

 


Lei proíbe contratação de shows com apologia ao crime para público infantojuvenil no estado potiguar

 


Entrou em vigor na sexta-feira (5) uma lei estadual que proíbe a contratação, pelo Governo do Rio Grande do Norte, de shows, artistas e eventos acessíveis ao público infantojuvenil que incluam, durante a apresentação, apologia ao crime, ao uso de drogas ou incentivo a práticas sexuais.

A norma, também conhecida como “Lei Anti-Oruam” foi sancionada pela governadora Fátima Bezerra e publicada no Diário Oficial do Estado neste sábado (6).

A legislação estabelece que crianças e adolescentes têm direito ao desenvolvimento “com dignidade” e livres de conteúdos que estimulem práticas ilícitas ou inadequadas para a faixa etária. O texto reforça que o acesso à cultura deve respeitar o princípio do “melhor interesse do menor”.

Pela lei, todas as contratações feitas pela administração pública estadual — incluindo órgãos da administração direta e indireta — deverão conter cláusula expressa proibindo que os artistas ou produtores incluam, nas apresentações, manifestações que violem as restrições previstas.

O texto também define punições. Em caso de descumprimento da cláusula, o contrato deverá ser rescindido, e o responsável ficará sujeito ao pagamento de multa equivalente ao valor total contratado, além de impedimento para firmar novos contratos com o poder público pelo período de cinco anos. Os valores arrecadados com as multas serão destinados à rede estadual de ensino.

A lei prevê ainda que qualquer pessoa, entidade ou órgão pode denunciar descumprimentos à Ouvidoria do Estado ou ao Ministério Público. A norma entra em vigor na data da publicação.

 


Da boca de...

 


“Eu, Rogério, Styvenson e Paulinho Freire vamos estar juntos nessa próxima eleição. Não haverá dissensão, não haverá divergência, não haverá ruptura nesse grupo. Nós temos um acordo de caminhar juntos e vamos caminhar juntos. Não haverá rompimento”, enfatizou o ex-prefeito de Natal, Álvaro Dias, ao ser entrevistado TV Agora RN.


STF proíbe loterias municipais e impõe multas a prefeituras e empresas

 


O Supremo Tribunal Federal decidiu suspender todas as leis, decretos e autorizações que criaram ou regulamentaram loterias e apostas esportivas no âmbito municipal. A decisão, de caráter liminar, alcança qualquer cidade brasileira que tenha instituído serviços próprios de apostas, sejam físicos ou online. A determinação exige a interrupção imediata das operações, bem como a suspensão de editais, credenciamentos e contratos em andamento.

A medida foi tomada dentro da Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental 1212, apresentada pelo partido Solidariedade, que argumentou haver proliferação desordenada de loterias municipais, contrariando a competência da União. Segundo o relator, ministro Kassio Nunes Marques, a legislação federal vigente estabelece que somente a União  e, em alguns casos, os estados e o Distrito Federal, podem autorizar e fiscalizar serviços lotéricos, o que torna ilegais iniciativas municipais de criar sistemas próprios de apostas.

A decisão também impõe penalidades financeiras rígidas. Municípios e empresas que mantiverem operações poderão ser multados em 500 mil reais por dia. Prefeitos e dirigentes de empresas credenciadas podem receber multa diária de 50 mil reais em caso de descumprimento. A liminar permanece válida até que o plenário do Supremo julgue o mérito da ação, em sessão já convocada para os próximos dias.

As informações são da Confederação Nacional de Municípios




quinta-feira, 4 de dezembro de 2025

Afonso Bezerra: Prefeitura reúne comerciantes para ampliar credenciamento ao Programa Alimenta Mais

 


A Prefeitura de Afonso Bezerra, por meio da Secretaria de Assistência Social, reuniu na noite desta quinta-feira comerciantes locais para orientar sobre o processo de credenciamento ao Programa Alimenta Mais.

O encontro contou com a presença do prefeito Haroldo de Jango, lideranças, advogados, representantes da comunidade e do comércio. Durante a reunião, a gestão detalhou regras, procedimentos e benefícios do programa, reforçando o compromisso de fortalecer a economia local ao mesmo tempo em que amplia o apoio às famílias em situação de vulnerabilidade.

A iniciativa busca integrar ainda mais o comércio ao sistema de distribuição dos benefícios alimentares, garantindo segurança, transparência e oportunidades para quem vende — e dignidade para quem precisa.

Com diálogo e parceria, o município segue unindo esforços para impulsionar a atividade econômica e assegurar que mais famílias sejam atendidas.

 


Reunião importante para a carcinicultura de Guamaré

 


O gestor municipal destacou o avanço do diálogo com a Associação Norte-Rio-Grandense de Criadores de Camarão (ANCC) para tratar de melhorias e garantir avanços ao setor da carcinicultura no município.

Na reunião, ao lado do presidente da ANCC, Orígenes, de produtores, assessores jurídicos, do presidente da Câmara, Eudes Miranda, e de secretários municipais, ficou evidente o esforço do prefeito Hélio em construir, de forma conjunta, um projeto de lei que regulamente a taxa de licença de localização das fazendas de camarão.

Segundo o prefeito Hélio, o objetivo é oferecer segurança jurídica, fortalecer o setor e impulsionar o desenvolvimento econômico de Guamaré“Seguimos firmes no diálogo e no compromisso com o crescimento sustentável da nossa economia”, afirmou.

 


PTista desmonta narrativa e deixa nas entrelinhas: obra viária entre Macau, Ilha de Santana e Camapum só saiu do papel após entendimento da atual gestão com o governo do RN

 

Contexto do candidato PTista que circula nas redes sociais de Macau

Depois que o Governo do Rio Grande do Norte esteve em Macau para oficializar o início das obras na malha viária que liga Macau à Ilha de Santana e à Praia de Camapum, grupos políticos adversários da prefeita Flávia Veras apressaram-se em criar uma narrativa conveniente: a de que esse pleito teria sido feito no passado e apenas agora, “por coincidência”, estaria sendo atendido.

O objetivo dessa construção é evidente — diluir o peso político da atual gestão, esvaziar o mérito das articulações feitas nos últimos anos e tentar vender a ideia de que nada disso tem relação com a capacidade de diálogo construída pela prefeita com o governo estadual.

Mas os fatos têm teimosia. E eles apareceram de onde os adversários menos esperavam.

O próprio candidato a prefeito pelo PT em Macau, aliado político da governadora, acabou confirmando indiretamente que essa obra só está acontecendo hoje porque a gestão salineira atual abriu portas, manteve diálogo e criou um ambiente político favorável, algo inexistente nas administrações anteriores( como mostra acima o contexto).

Nas entrelinhas, sua fala revela mais do que pretendia:

– A governadora só passou a priorizar esse tipo de pauta quando encontrou, na atual gestão de Macau, disposição, articulação e confiabilidade administrativa.
– Antes, simplesmente não havia interesse do governo estadual em avançar com esse diálogo.

Quando até o candidato do PT — partido da própria governadora — reconhece esse cenário, cai por terra a tentativa de reescrever a história e de tirar da prefeita Flávia Veras o crédito político que lhe cabe.

Contra fatos, não há narrativa que sobreviva.

 


Porto do Mangue: Quem tenta limpar a imagem de Faustino esquece que ele governou 18 meses — e a conta agora chegou

 


Toda Porto do Mangue sabe que, durante o afastamento do prefeito Sael Melo, quem conduziu o município por longos 18 meses foi o então vice-prefeito Faustino. Ainda assim, o grupo político ligado ao atual gestor tenta construir uma narrativa conveniente: colocar toda a culpa na conta de Sael pela situação delicada que o município enfrenta hoje.

Mas a realidade insiste em aparecer.

E ela veio, agora, na forma de uma decisão judicial que obriga a Prefeitura de Porto do Mangue a repassar à Caixa Econômica os valores descontados dos servidores entre 2022 e 2025, sob pena de multa diária de R$ 5 mil.

A pergunta que a mídia aliada tenta esconder é simples:

Se os descontos aconteceram durante o período em que Faustino assumiu como prefeito interino, por que ele não repassou os valores?

Afinal, enquanto ocupou o cargo máximo do Executivo, Faustino tinha plena responsabilidade administrativa. Não existe argumento técnico ou político capaz de isentá-lo disso. A dívida não era “de Sael”. A dívida é do Município — mas o ato de descontar e não repassar tem, sim, responsáveis diretos.

O que se vê agora é uma tentativa apressada de blindagem política: criar discursos, distorcer fatos e empurrar toda a responsabilidade para quem já deixou o cargo, como se a interinidade de 18 meses tivesse sido apenas uma formalidade. Não foi. Foi governo. Com poder. Com caneta. E com consequências.

Portanto

Não adianta “descobrir um santo para cobrir outro”. A responsabilidade é compartilhada — e a população sabe disso. Se a situação explodiu agora, é porque faltou gestão ontem.

E esse “ontem” inclui, sim, a administração de Faustino.


Cadu Xavier nega “bomba fiscal” e descarta crise que impeça Walter Alves de assumir governo do RN em abril

 


O secretário estadual da Fazenda do Rio Grande do Norte, Cadu Xavier, refutou nesta semana a tese de que a gestão da governadora Fátima Bezerra (PT) deixará uma “bomba fiscal” para o vice-governador Walter Alves (MDB) assumir a partir de abril. Em entrevista à rádio 98 FM, o secretário negou risco de descontrole nas contas públicas, especialmente no gasto com pessoal, e classificou como infundadas as especulações sobre um possível “caos” administrativo no início da futura gestão.

Fátima Bezerra já confirmou que renunciará no começo de abril para se tornar apta a disputar o Senado. A movimentação eleitoral abriu espaço para rumores de que Walter Alves não assumiria o Executivo estadual devido a uma suposta crise fiscal, o que poderia levar a uma sucessão atípica envolvendo a Assembleia Legislativa ou até o Tribunal de Justiça, com convocação de eleição indireta.

Cadu Xavier, que é pré-candidato do PT ao Governo do Estado, rebateu a narrativa e afirmou que qualquer ideia de instabilidade fiscal atingiria diretamente todo o grupo político da governadora. “Um possível colapso do Governo Walter desmorona tanto a minha candidatura quanto a candidatura da governadora Fátima. Ele não nos interessa”, declarou.

Segundo o secretário, a transição não terá armadilhas nem deixará um quadro de calamidade para o vice administrar. “Se a gente armar uma bomba no colo dele, ela volta para o meu colo, para o colo da governadora instantaneamente. É o nosso governo. Só muda o técnico”, afirmou.

A fala de Cadu busca neutralizar os rumores de crise e reforçar a mensagem de continuidade administrativa quando Walter Alves assumir o comando do Estado pelos meses restantes até o fim do mandato.