Greves dos servidores da saúde e da educação não têm data para acabar

 


Matéria do site Agora RN da destaque ha greve 8 dias no RN, onde os servidores de saúde do Rio Grande do Norte ainda não têm data para voltar ao trabalho. Em meio às novidades da paralisação, o coordenador do Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras em Saúde do Rio Grande do Norte (Sindsaúde-RN), Carlos Alexandre, afirmou que o governo do Estado fez uma proposta de reajuste de 2,31%, que dá R$ 2,7 milhões para que escolham onde destinar o dinheiro.


No entanto, o coordenador afirmou que “a proposta descabida do governo” foi feita para todas as secretarias que não tiveram reajustes nos últimos anos, e que não dá para cobrir todas as reivindicações solicitadas pelo Sindsaúde. Ao todo, Carlos Alexandre informou que são mais de 26 itens exigidos pelos servidores, que o governo não acatou, tendo o ponto principal a revisão para aumentar o salário em 26,52%.


“É um reajuste pequeno de 2,31%, que é quase nada. Eles estão propondo para todas as secretarias que não tiveram reajuste. Pelo menos nós [Sindsaúde] vamos fazer nossa assembleia para ver se isso vai ser acatado ou não, se a greve continua ou não. é uma proposta muito inadequada”, comentou.


Além de novos salários, o coordenador do sindicato apontou que os servidores ainda exigem a necessidade de realização de concursos públicos, a criação de cadastro de reserva, assim como o pagamento retroativo do piso salarial da enfermagem, que alguns servidores ainda não receberam, a inclusão do piso salarial da enfermagem no plano de carreira, bem como o reenquadramento dos profissionais que atuaram por mais de 30 anos.


Para chegar a uma decisão em relação à proposta do Estado, Carlos Alexandre confirmou que o Sindsaúde irá se reunir em assembleia na sexta-feira 12 e que ainda nesta semana os sindicatos que compõem o Fórum dos Servidores também irão entrar em consenso para saber se irão aderir ou não aos R$ 2,7 milhões destinados a cada secretaria.


Impacto nos serviços de saúde


Nas unidades de atendimento público, o coordenador do sindicato disse que alguns atendimentos demoram para ser realizados devido a redução de profissionais nos locais, mas assegurou a preocupação dos servidores nos atendimentos de urgência.


“Há uma certa demora no atendimento, mas o paciente não deixa de ser atendido. Há espera durante um tempinho, mas a oferta do atendimento é feita. Aquele serviço que é emergência, o atendimento é garantido. O servidor que fica tem condição de prestar aquela assistência. Não pode haver demora na urgência emergência. Por isso que sai menos pessoas neste serviço, mas nos outros sai 70%”, relatou.


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