Galinhos: o abandono continua, agora com nova maquiagem administrativa turistas correm o risco de festejar ano novo rodeado de lixo

Entra prefeito, sai prefeito, e Galinhos segue refém do abandono. A gestão do prefeito Hudson Matias se mostra, até aqui, como mais do mesmo: discurso bonito, promessas repetidas e uma realidade que desmente a propaganda oficial.

O que para Hudson parecia um sonho de governo, para o povo de Galinhos virou um pesadelo administrativo. A única península do Rio Grande do Norte, privilegiada pela natureza e pelo potencial turístico, hoje sofre com a ausência de gestão, falta de planejamento e total desrespeito à população.

Quem anda pelas ruas do município não precisa de muito esforço para enxergar o descaso. A quadra de Galos está há exatamente um ano sem teto, depois que uma ventania arrancou a cobertura já deteriorada. O problema não foi o vento, foi a omissão. Antes mesmo do incidente, a estrutura apresentava riscos, e até agora a prefeitura não deu nenhuma resposta concreta.

O lixo espalhado pelas ruas é outro retrato fiel da incompetência administrativa. Falta organização, falta cronograma, falta compromisso com a limpeza urbana e, principalmente, com a saúde pública.

Galinhos tem pouco mais de 2 mil habitantes e uma arrecadação milionária. 

Ainda assim, o município vive uma realidade de pobreza administrativa, abandono estrutural e negligência política. E a pergunta que ecoa nas ruas é simples e direta: onde está sendo aplicado o dinheiro público?

Às vésperas do Ano Novo

No período em que a cidade recebe milhares de visitantes, a gestão municipal mais uma vez demonstra despreparo. A ilha não foi organizada, não houve planejamento e não existe estrutura mínima para receber turistas. Perde a população, perde o comércio local e perde a imagem de Galinhos.

No fim das contas

O discurso oficial tenta maquiar a realidade, mas o abandono grita mais alto. Galinhos não precisa de propaganda, precisa de gestão. E, até agora, o prefeito Hudson Matias segue devendo respostas ao povo.