segunda-feira, 24 de fevereiro de 2025

O cuidar que não cuida: Como fazer funcionar o estatuto do ECA no reinado de momo sem fiscalização ligadas ao poder judiciário?

 


Temos lidos de maneira recorrente sobre o estatuto do ECA, sobre as recomendações do MPRN, sobre o entendimento do conselho tutelar que tem como prerrogativa fiscalizar qualquer tipo de denúncia ou ato contra a criança/adolescente neste rincão brasileiro.

No caso de Macau

Nos chama atenção sobre quem vai fiscalizar as recomendações identificadas pelo MPRN com o apoio do juizado da cidade nesse reinado de momo, essa é a pergunta que não quer calar?....

Sobretudo

Porque na noite de ontem, no arrastão com Trio elétrico na COHAB, ao meu lado estavam 14 jovens( entre 12 e 14 anos) com uma garrafa da Vodka Slova, bebendo sem serem incomodados por nada. Neste caso não tinha ninguém de algum órgão que pregam o discurso de um cuidar especial deste seguimento, tendo como base a narrativa do ECA.

Quer dizer

O “cuidar” no reinado de momo salineiro, quando se tratar da criança e adolescente, vai depender da boa vontade de um folião querer ou não denunciar as agressões ao estatuto do ECA quando existir, pois se depender de quem recebe salários para “cuidar” deste seguimento, vai continuar tudo como Dantes no quartel de Abrantes.

O discurso e as fotos destacadas em reuniões sobre o tema é muito bonito, agora cuidar verdadeiramente, ninguém cuida. Nos faz lembrar daquela frase de jogador Vampeta; “ Eles fingem que pagam, eu finjo que jogo.”