quinta-feira, 4 de dezembro de 2025
Porto do Mangue: Quem tenta limpar a imagem de Faustino esquece que ele governou 18 meses — e a conta agora chegou
Toda Porto do Mangue sabe que, durante
o afastamento do prefeito Sael Melo, quem conduziu o município por longos 18
meses foi o então vice-prefeito Faustino. Ainda assim, o grupo político ligado
ao atual gestor tenta construir uma narrativa conveniente: colocar toda a culpa
na conta de Sael pela situação delicada que o município enfrenta hoje.
Mas a realidade insiste em aparecer.
E ela veio, agora, na forma de uma decisão judicial que obriga a Prefeitura de
Porto do Mangue a repassar à Caixa Econômica os valores descontados dos
servidores entre 2022 e 2025, sob pena de multa diária de R$ 5 mil.
A pergunta que a mídia aliada tenta esconder é simples:
Se os descontos aconteceram durante o período em que Faustino assumiu como prefeito interino, por que ele não repassou os valores?
Afinal, enquanto ocupou o cargo máximo
do Executivo, Faustino tinha plena responsabilidade administrativa. Não existe
argumento técnico ou político capaz de isentá-lo disso. A dívida não era “de
Sael”. A dívida é do Município — mas o ato de descontar e não repassar tem,
sim, responsáveis diretos.
O que se vê agora é uma tentativa
apressada de blindagem política: criar discursos, distorcer fatos e empurrar
toda a responsabilidade para quem já deixou o cargo, como se a interinidade de
18 meses tivesse sido apenas uma formalidade. Não foi. Foi governo. Com poder.
Com caneta. E com consequências.
Portanto
Não adianta “descobrir um santo para cobrir outro”. A responsabilidade é compartilhada — e a população sabe disso. Se a situação explodiu agora, é porque faltou gestão ontem.
E esse “ontem” inclui, sim, a administração de Faustino.
