sexta-feira, 10 de outubro de 2025
Macau: Quando a gestão olha para quem sempre foi esquecido
As comunidades ligadas à cidade de
Macau têm vida, identidade e história — e merecem atenção constante do poder
público. É o que destaca Luiz Antônio do Moinho do Juá, comunidade que pela
primeira vez sentiu o apoio real da prefeitura:
“Agradecemos à prefeita pelo apoio na
festa de São Francisco deste ano, padroeiro do Moinho do Juá. Foi uma festa
muito boa, e pela primeira vez a prefeitura colaborou com a organização. Mais
uma vez, obrigado, e a comunidade espera contar com o apoio também no próximo
ano.”
Esse reconhecimento simples, vindo de
quem vive o dia a dia da comunidade, diz muito mais do que qualquer discurso
político. Mostra que é possível fazer gestão pública com presença, atenção e
respeito — algo que, infelizmente, por muitos anos, faltou aos gestores que
passaram por Macau.
Enquanto no passado as comunidades
mais distantes eram lembradas apenas em época de eleição, agora começam a ser
vistas como parte viva da cidade, com direito à atenção e à participação. Estar
presente nas coisas simples — como apoiar a festa do padroeiro ou garantir
pequenas melhorias locais — é um gesto que fortalece a cidadania e aproxima o
poder público do povo.
Fazer gestão para quem realmente
precisa não é difícil. Difícil é ter vontade política e sensibilidade
social — e é justamente isso que começa a fazer diferença em Macau.


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