segunda-feira, 27 de outubro de 2025

Diante do ocorrido com o prefeito de Guamaré, fica uma reflexão; o ódio virou passatempo na região salineira?

 

Região salineira indignada com atos agressivos contra o prefeito de Guamaré

Parece que vivemos tempos em que destilar ódio virou esporte. E dos mais praticados. Tem gente que acorda, abre o celular e já vai despejando raiva nos meios de comunicação, nas redes sociais como quem toma café amargo — e ainda acha que está fazendo um grande serviço à sociedade.

Pois bem

O caso do prefeito Hélio, lá em Guamaré, é o retrato fiel dessa realidade. Quando a língua é mais afiada que a razão, o resultado é esse: violência, confusão e uma sociedade cada vez mais doente.

Porque, convenhamos, quem vive fomentando o caos dificilmente tem espaço para trilhar o caminho da paz.

O pior 

Esse comportamento não é exclusividade de Guamaré. A “moda” já pegou em outras cidades da região salineira, onde o debate político se transformou em arena de gladiadores digitais.

Crítica construtiva? Raridade. 

O que se vê, na maioria das vezes, é gente confundindo liberdade de expressão com licença para agredir. E assim seguimos, assistindo a esse triste espetáculo em que o ódio é a estrela principal.

Mas vale lembrar: o ódio não dá votos, não elege, não convence e, muito menos, constrói. Ele apenas destrói — principalmente quem o alimenta.

Por fim

Que o episódio triste e lamentável com o prefeito Hélio - onde externamos a nossa indignação como jornalista, comunicador e agente de mídia - mas que  sirva, ao menos, de reflexão. Porque se o ódio continuar sendo o combustível da política local, a paz vai continuar sendo apenas um discurso bonito — daqueles que todo mundo repete, mas poucos praticam.