Mudança do novo ensino médio não será implementada em 2024, garante ministro Camilo Santana

 


O projeto de lei do Governo Federal que irá propor mudanças no formato do Novo Ensino Médio já está elaborado, segundo o Ministro da Educação, Camilo Santana, e deve ser apresentando ao presidente Lula até o final deste mês, e em seguida seguirá para o Congresso Nacional.


Mas, já é definitivo que as mudanças não devem ser implementadas em 2024, conforme declarou o ministro, na manhã desta terça-feira (19), no 7° Congresso Internacional de Jornalismo de Educação (Jeduca), que ocorre em São Paulo.


O ministro informou que, em relação à carga horária, o MEC manteve a proposta já apresentada em agosto de 2.400 horas de formação geral. Na prática, altera o atual formato, ampliando as horas, pois no modelo em vigor o estabelecimento é de 1.800 horas para essa parte da formação. 


Na proposta de agosto o MEC estabeleceu que poderia haver exceção no caso dos cursos técnicos (mínimo de 2.200 horas, nesses casos). Agora, a proposição que será levada ao Congresso prevê um diferencial na educação profissionalizante.


"No caso da opção da escola que vai ofertar o nível técnico, ela será de 2.100h porque caberia a possibilidade de ofertar todos os cursos que estão no catálogo do MEC, tanto de 800h, como de 1000h e de 1.200 horas", explicou Camilo Santana.


Essa proposição relativa à carga horária da formação geral para ensino técnico tem conexão com o que foi pedido por secretários estaduais de educação e pelo Conselho Nacional de Educação (CNE), após a proposta inicial publicizada pelo MEC em agosto.

 



Fonte DN*

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