Petrobras reabre predio no RN e prioriza energia eólica no mar e petróleo em águas profundas

 

O edifício sede da Petrobras no Rio Grande do Norte vai funcionar como uma central de projetos de energia eólica. A estrutura será a única operação da estatal no Estado após a conclusão da venda dos ativos de exploração de petróleo nos campos maduros. De acordo com a Petrobras, a iniciativa representa um recomeço e tem a pretensão de transformar o Estado em referência na concepção, desenvolvimento e análise de projetos de energia eólica offshore (no mar). Outra frente de atuação da petroleira será a exploração do recurso em águas profundas na bacia potiguar, mas a extração ainda aguarda licenciamento ambiental.


Jean Paul Prates considera a reinauguração da sede da Petrobras no Rio Grande do Norte “uma alavanca” para futuros projetos.


O anúncio da sede foi feito na segunda-feira (19) pelo presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, que considera a reinauguração “uma alavanca” para futuros projetos. Como o movimento é basicamente administrativo, não houve grandes investimentos ou instalações imediatas.

 

O edifício passará por uma reformatação para se tornar um ecossistema de análise de projetos, integrando servidores, técnicos e investidores, funcionando como uma ponte para a transição energética. Há a expectativa de que parte dos 450 trabalhadores, que atuavam na refinaria Clara Camarão, seja recapacitada para atuar na energia eólica. A petroleira garante que toda a mão de obra será absorvida e realocada.

 

O presidente da estatal destaca que o foco da instalação do hub será a exploração da energia eólica offshore, mas não descarta a inclusão de projetos solares, eólicos onshore (em terra) e exploração petrolífera no mar. “Aqui vai ser criado um ecossistema de análise de projetos de eólica offshore e de outros, que, eventualmente, se juntem com isso. Isso já é muito importante porque vamos estar perto do ISI, de outras operadores de eólica. O pessoal vai vir aqui almoçar com quem já trabalha nisso. Essa convivência que a gente quer”, afirma Prates.

 

Fonte TN

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