terça-feira, 11 de novembro de 2025
Parecer do MPE pede cassação da prefeita de Pendências, mas processo ainda tramita em 1ª instância
O Ministério Público Eleitoral (MPE)
apresentou parecer pedindo a cassação dos diplomas da prefeita de
Pendências, Lays Helena Cabral de Queiroz, e do vice-prefeito Gilberto
de Oliveira Fonseca, eleitos em 2024. O documento, assinado pelo promotor Edgard
Jurema de Medeiros, também solicita a inelegibilidade por oito anos
da chapa e de outros cinco envolvidos no caso.
A ação, que ainda tramita na 1ª
instância da Justiça Eleitoral, foi distribuída no dia 30 de outubro de
2024 e aponta indícios de compra de votos e abuso de poder
econômico durante o pleito municipal. Segundo o MPE, os elementos reunidos
mostram que houve atuação direta de pessoas ligadas à campanha e à gestão
municipal.
De acordo com o parecer, os
depoimentos colhidos em juízo reforçam a tese de que não se tratou de atos
isolados de terceiros, como tenta sustentar a defesa. As testemunhas
citaram nominalmente Raquel Ferreira da Silva (que atuou como fiscal no
dia da eleição, portando crachá oficial) e Igor de Souza Luz
(coordenador de campanha), além de apontarem o envolvimento do então
prefeito Flaudivan Martins e da secretária municipal Ludmylla Martins,
ambos parentes diretos da candidata eleita.
O Ministério Público entende que esses
vínculos demonstram anuência e benefício direto dos candidatos, o que,
se comprovado, pode levar à cassação da chapa e à convocação de novas
eleições suplementares em Pendências, já que Lays Helena e Gilberto
obtiveram mais de 50% dos votos válidos.
Por enquanto, o caso segue sob
análise do juízo da 47ª Zona Eleitoral, e não há decisão definitiva.
Só após o julgamento em primeira instância é que o processo poderá chegar ao Tribunal
Regional Eleitoral (TRE-RN), caso haja recurso de alguma das partes.
Enquanto isso
O blog recebe a informação que a prefeita Dra. Lays Helena e seu grupo político afirmam estar tranquilos quanto ao andamento do processo. Segundo aliados, eles têm plena consciência de que se trata de mais uma denúncia articulada pela oposição, e garantem que seguem firmes e confiantes de que a verdade prevalecerá.
Como resume um dos apoiadores: “Nada
como um dia atrás do outro. Vamos continuar trabalhando porque o tempo urge.”
