As duas faces de uma mesma questão de política/social em Porto do Mangue

 


Ontem(09) tive a oportunidade de acompanhar para o Macau em Noticias a sessão da  CM de Porto do Mangue - mesmo sem a casa legislativa conseguir notificar o prefeito até esse momento -  a sessão  tinha como objetivo identificar a comissão processante no impecheament do prefeito Sael Melo, comissão feita na base do sorteio e ficou definido três vereadores oposicionistas para cuidar do tema e da respostas a população. O processo terá 90 dias para sua conclusão, incluindo defesa do prefeito.


Então


Após conversar com vários seguimentos da população portomanguense, conseguimos perceber que nesse ambiente legislativo existe uma clack de ex-servidores devidamente organizada para gritar “ fora Sael”.


Servidores estes, pelas conversas apuradas inloco, ocupavam cargos com valores vultosos quando sua condição de vida social não representavam o valor da quantia recebida, já que vários destes estavam no cargo a quase um ano e vivem numa situação aparentemente  de quem sobrevive apenas de amparo social, nao do grande valor recebido todo mes como funcionário municipal. Além  de grande parte destes servidores não possuirem qualificação profissional e educacional para ocuparem cargos com quantias vultosas, que de certa forma,  causavam prejuizo ao cofre municipal.


A voz do Legislativo


Como muito bem disse o presidente do legislativo portomanguense, Izidro Junior;  “ A casa legislativa é a casa do povo e estaremos abertas para discutir temas de importância da nossa gente.”


O presidente da CM de Porto do Mangue faz parte do grupo oposicionista, tem ciência dos reclames do povo em todo sentido e , sobretudo, sabe muito bem o que acontece na sua cidade, não apenas nesse assunto “ fora Sael”, mas também dos casos relatados por moradores da comunidade sobre trabalhadores sem qualificação profissional e educacional para ocuparem os cargos em questão.  


Interrogação


Sobre essa questão do impeachment de Sael e dos altos salários no governo Faustino, disse o ex-vereador e diretor de escola estadual, Carlos Augusto, ;


“ Acredito na responsabilidade da casa legislativa que hoje volta seu olhar para o impeachment de Sael, devemos ter fé e acreditar que vão conduzir o processo com cuidado, transparência publica, sem revanchismo e mágoas que possam existir. Mas também deveriam voltar este mesmo olhar para os cargos com salários vultosos que existiam na prefeitura com Faustino, quando estes funcionários muitas vezes não demonstravam em seu dia a dia na comunidade uma condição de razoabilidade de boa vida social, mesmo recebendo valores acima de R$ 2.500 a 3 mil reais por quase 1 ano. Esse também é um tema que deveria ser debatido na nossa casa legislativa. Mas tenho certeza que os vereadores governistas não querem nem tocar no assunto, vocês sabem o  porque?... eu não sei, gostaria muito de saber.”

 

Moral da história

 

Pelo andar da carruagem na cidade de Porto do Mangue dá para perceber um sistema orquestrado para derrubar o prefeito e beneficiar o outro grupo político que governava o município com determinados vícios exposto por populares, pois se fosse para tirar o atual prefeito Sael como gestor da cidade a população deveria ter feito isso nas urnas, mas preferiu eleger Sael Melo por duas vezes para ser o gestor da cidade. Depois que Faustino assumiu, parte menor dessa população se revoltou, porque?...


Espera-se que a Câmara Municipal de Porto do Mangue trate dessa questão dos salários vultosos da mesma forma que trata a questão do impeachment do prefeito Portomanguense. Porque se não tratar, vai ficar configurado que o impeachment implantado busca apenas devolver o poder para um grupo político seguir praticando abuso de poder econômico, beneficiando apenas uma pequena parcela da população e alguns políticos que dizem tanto "amar sua terra".



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