Professores de universidades federais anunciam greve a partir desta segunda
Professores
de universidades, centros de educação tecnológica e institutos federais em
todas as regiões do Brasil optaram por iniciar uma greve a partir de
segunda-feira 15. O movimento é liderado pelo Sindicato Nacional dos Docentes
das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN).
A
Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN, a Universidade Federal Rural
do Semi-Árido (Ufersa) e o Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN) não
aparecem na lista de instituições federais com greves de professores anunciadas
para a data.
Na UFRN e
na Ufersa, os servidores técnico-administrativos deflagraram
greve no mês de março. No IFRN, a greve
dos técnico-administrativos foi iniciada em abril.
Os
professores da UFRN aprovaram um indicativo de greve em assembleia
realizada na noite de 9 abril. A decisão final sobre a greve, porém, será
determinada por meio de um plebiscito agendado para os dias 15 e 16 deste de
abril. Caso a greve seja aprovada, o início da greve está previsto para o dia
22 de abril, por tempo indeterminado.
Demandas
dos professores de instituições federais
Em
pauta nacional unificada, os docentes das universidades federais pedem reajuste
de 22,71%, dividido em três parcelas iguais de 7,06% em 2024, 2025 e 2026. Já o
governo federal propõe reajuste zero este ano, e dois reajustes de 4,5% em 2025
e 2026.
O
Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN) ressaltou que, além do aumento salarial, a
demanda é pela retomada de investimentos públicos nas instituições federais de
educação, especialmente após a redução desses investimentos no governo
anterior, sob Jair Bolsonaro (PL).
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