Dengue: Ministério da Saúde vai distribuir vacinas para mais 625 municípios
O
Ministério da Saúde anunciou, nesta quinta-feira (25), que mais 625 municípios
vão receber doses da vacina contra a dengue. A expectativa da pasta é que a
distribuição dos imunizantes para essas cidades comece na sexta-feira (26).
Ethel
Maciel, secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente do Ministério da Saúde,
destacou o esforço da pasta para ampliar o acesso dos municípios às vacinas
contra a doença.
"A
boa notícia é que a gente amplia para mais seis estados. Agora, temos 25
estados da federação contemplados com a vacina. Vamos atingir mais 625
municípios. Esses 625 vão somar com os 705 já contemplados, o que vai dar 1.330
municípios em todo o Brasil", detalhou em entrevista coletiva.
O
Ministério da Saúde já recebeu as remessas da fabricante da vacina e agora vai
iniciar distribuí-las aos municípios. Até o momento, a pasta enviou 1.682.139
doses aos estados e Distrito Federal.
Tendência
de queda em 11 estados
Em
todo o país foram 3.852.901 casos da doença em 2024, dos quais 1.792
moreram.. Há ainda 2 mil mortes sob investigação pelas secretarias de saúde
estaduais e municipais. A letalidade subiu de 0,04% para 0,05%.
Na
16ª Semana Epidemiológica — entre 13 e 20 de abril — mais um estado
passou a integrar a lista dos entes que têm tendência de queda para a dengue.
São 11 os estados com situação melhor, na comparação com a semana anterior:
Acre, Amapá, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Rio Grande
do Norte, Rondônia, Roraima, Santa Catarina e São Paulo.
A
lista de estados em que há tendência de alta nos contágios subiu de cinco para
seis. Ceará, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Sergipe e Tocantins compõem o grupo.
Já aquela que reúne os estados que apresentam estabilidade no cenário
epidemiológico caiu de 12 para 10. Alagoas, Amazonas, Bahia, Mato Grosso do
Sul, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Paraná, Rio de Janeiro e Rio Grande do
Sul.
Ethel
Maciel diz que, embora o cenário geral seja ligeiramente melhor do que na
última semana, não há motivos para as autoridades de saúde e a população
baixarem a guarda.
"Apesar
de estarmos numa tendência de queda e estabilização dessa epidemia, nós
precisamos saber que muitas pessoas ainda ficarão doentes, muitas pessoas
poderão ficar graves, mas nós podemos evitar muitos óbitos. Então, é importante
que as famílias, a própria pessoa, nós mesmos e os profissionais de saúde
estejam muito atentos tanto para os sinais e sintomas, para um diagnóstico
correto, quanto para os sinais de alerta", destacou.
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