Gestão Allyson Bezerra enfrenta greve de 15 categorias do serviço público

 


O jornalista Cesar santos do Jornal de fato destaca com propriedade o ambiente administrativo na cidade de Mossoró. O jornalista mossoroense inicia seu artigo lembrando do discursos de rua do prefeito; “O servidor público será tratado com diálogo e respeito por nossa gestão”.


No entanto


A promessa realizada pelo candidato Allyson Bezerra (Solidariedade) na campanha eleitoral em 2020 e inserida no seu plano de governo registrado na Justiça Eleitoral. Por essas palavras o prefeito está sendo desafiado a provar que não eram apenas promessas.


Entenda


O prefeito está diante da maior greve no serviço público de Mossoró dos últimos tempos, envolvendo 15 categorias de servidores, principalmente do setor da saúde. A greve foi deflagrada na quarta-feira, 30 de março, depois de a gestão municipal não ter apresentado resposta às reivindicações das categorias, que estão há cinco anos com os salários congelados.


A paralisação é consequência da falta de diálogo, afirma a presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais (SINDISERPUM), Eliete Vieira. A entidade pediu audiência com o prefeito em dezembro do ano passado e só agora em março os dirigentes foram recebidos no Palácio da Resistência. A pauta, que tem como principal item a recomposição salarial, não teve contraproposta.


O Palácio da Residência – sede da Prefeitura de Mossoró – tem usado a comunicação social para afirmar que a gestão está aberta ao diálogo, mas sem entrar no mérito da questão, que é a pauta de reivindicações. A presidente do Sindiserpum rebate e afirma que até esta segunda-feira, 4, não havia sinalização de abertura de diálogo, muito menos convocação do prefeito para audiência com o sindicato.


Há uma indignação generalizada dentro das categorias, justamente pela forma como a gestão municipal está tratando a situação, “sem diálogo e sem respeito”, segundo Eliete. Por isso, o Sindiserpum atesta que o movimento está “bastante participativo”. A presidente do sindicato destaca que, mesmo receosos com ameaças do governo municipal de que pode cortar o ponto dos grevistas, os servidores aderiram à paralisação. “Pela primeira vez está havendo uma adesão muito participativa, de forma surpreendente, e isso é uma resposta ao autoritarismo do prefeito”, afirma a sindicalista.

 


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