Após gasolina bater R$ 6,29 em Natal, Sindicato retira responsabilidade dos postos pelo aumento

 

Diante das informações sobre o aumento no preço da gasolina em Natal desde quarta-feira 24, o Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo do RN (Sindipostos RN) divulgou uma nota para justificar a alta. “No nosso entendimento, a atenção a estes números ajuda a explicar os fatos recentes de maneira clara e transparente, reforçando que os postos não podem ser responsabilizados, em nenhum nível, por qualquer variação extraordinária de preços”, diz a nota oficial.

Segundo o sindicato, no período de janeiro a junho de 2021, o etanol anidro (que é misturado à gasolina A que sai das refinarias, para compor a gasolina C, vendida nas bombas, na razão de 27%) tem alta acumulada de preço em torno de 43%. Somente este aumento impacta, em média, num acréscimo que varia de R$ 0,45 a R$ 0,75 centavos por litro de gasolina na bomba. Já o etanol hidratado, o que abastece diretamente os carros flex ou movidos a álcool, subiu, no mesmo período, 58,4%.

Por sua vez, a gasolina A teve seu valor ajustado pela última vez em 11 de junho, com redução de 1,9% nas refinarias (isso após ter atravessado quarenta e cinco dias sem nenhuma alteração). Mesmo assim, o produto acumula, alta de 37,5% nas refinarias de janeiro a junho deste ano. Ainda de acordo com o sindicato, o óleo diesel tem alta acumulada, nas refinarias, desde janeiro, da ordem de 34%.

O Sindipostos RN alega ainda que a inflação oficial acumulada é de cerca de 2,3% no mesmo período (seis meses).  Por fim, segundo levantamento da ANP, o preço médio do litro da gasolina em Natal estava, em janeiro deste ano, em R$ 4,953. Considerando o valor máximo de R$ 6,30 em Natal, o aumento do preço equivale a 27,19% – portanto ainda muito abaixo dos percentuais que majoraram os produtos nas suas etapas iniciais da cadeia de revenda, segundo o sindicato.

Agora RN

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