Com volta às aulas presenciais prevista para 1º de fevereiro, rede pública de ensino ainda enfrenta impasses no RN

 

A previsão das secretarias municipais e estadual de Educação é que as aulas da rede pública sejam retomadas em fevereiro, no Rio Grande do Norte. No entanto, menos de uma semana antes do prazo, ainda há uma série de impasses sobre o assunto. Diretores afirmam que falta estrutura necessária para garantir a estrutura sanitária mínima para professores e estudantes nas instituições durante a pandemia. Já o sindicato diz que os educadores não vão voltar ao trabalho presencial antes de serem vacinados.

O secretário de Educação do Rio Grande do Norte, Getúlio Marques afirmou que espera que pelo menos 330 escolas estaduais, de um total de 615 instituições, retomem as aulas em formato híbrido na próxima segunda-feira (1º).

Essas são escolas que receberam o do PDDE Emergencial - um repasse do governo federal para reestruturação das unidades diante da pandemia. A outra parte não recebeu o recurso por inadimplência. Apesar disso, o governo afirmou que repassou mais R$ 5 milhões para que as escolas se preparem.

"Acontece que algumas das escolas, no momento em que chegou esse repasse (PDDE), não estavam adimplentes com o FNDE, portanto não receberam. Mas nós, naquela linha de que queremos o retorno das aulas presenciais de forma híbrida, com parte dos alunos nas escolas iniciando no dia 1º, colocamos à disposição agora os recursos que já devem estar chegando nas escolas para que a gente possa fazer os pequenos reparos, sinalização, compra de álcool em gel, compra de máscaras. Isso é feito de uma forma direta pelas escolas", disse.

O Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Rio Grande do Norte diz que os profissionais só querem voltar ao trabalho presencial após a categoria estar vacinada contra a Covid-19. O assunto foi discutido durante reunião com o governo nesta terça-feira (26).


 

 

Fonte G1RN


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