Cerca de 1,7 mil médicos começam a atuar nos municípios brasileiros até o final de abril
A
médica especialista em Saúde da Família Patrícia Aramuni fez a assinatura
simbólica do contrato de trabalho pelo Programa Médicos pelo Brasil durante
solenidade, nesta segunda-feira (18), no Palácio do Planalto. Ela vai para
Aracati, no interior do Ceará. Além dela, outros 1,7 mil profissionais estarão
nos municípios brasileiros até o final de abril. O programa foi idealizado em
2019, antes da pandemia.
A
meta do programa, custeado pelo Governo Federal, é contratar mais de 16,3 mil
médicos. O programa busca oferecer remuneração atraente e bônus para
profissionais que estão dispostos a trabalhar em municípios mais carentes e
remotos.
“Onde
nós vamos - e no ano passado eu fui nas 27 unidades da federação cumprindo o
lema do nosso governo de ‘Mais Brasil, menos Brasília’ - os gestores solicitam
e colocam como seu maior pedido o problema da necessidade de médicos. E esse
programa vem para suprir essa necessidade dos municípios, principalmente dos
municípios menores e mais vulneráveis”, expôs o secretário de Atenção Primária
à Saúde, Raphael Câmara. Pelo programa, serão atendidos 1.911 municípios e 26
distritos sanitários indígenas.
Os
profissionais participaram de processo seletivo para contratação pelo regime da
CLT. Os salários dos médicos podem chegar a R$ 30 mil, somados bônus e
benefícios. Para Raphael Câmara, esse é um programa que valoriza os médicos e o
atendimento à saúde da população brasileira. Hoje, o Brasil conta com 48 mil
Unidades Básicas de Atendimento à Saúde (UBS) e 53 mil equipes de família,
formadas por profissionais multidisciplinares.
Avaliação
por desempenho
As
equipes e os novos profissionais serão avaliados e terão os recursos
suplementados pelo programa Previne, que estabelece metas de cadastramento dos
atendimentos, realizações de consultas, aferição de pressão e medição de
glicemia basal, por exemplo.
Fonte: Brasil 61
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