" A privatização dos campos da Petrobras resultou numa queda de produção em Macau de 34%", destaca secretário-geral licenciado da Sindepetro

 


A privatização dos campos de petróleo fez cair a produção, a arrecadação de royalties e o número de empregos no Estado. A avaliação é do Sindicato dos Petroleiros do Rio Grande do Norte (Sindipetro-RN), delegacia regional de Mossoró.

De acordo com publicação feita por Pedro Lúcio Góis e Silva, secretário-geral licenciado do Sindipetro/RN, o teaser do anúncio da venda dos polos de Riacho de Forquilha e Macau apontava que a Petrobras produzia, respectivamente, 10.836 barris/dia e 7.126 barris/dia, respectivamente.

“As atuais empresas privadas produzem, respectivamente, 5.339 barris/dia e 4.698 barris/dia. A privatização dos campos da Petrobras resultou numa queda de produção de 51% em Riacho da Forquilha e 34% em Macau, o que representa uma perda de produção de R$ 1.923.630,49 por dia ou R$ 700 milhões por ano”, contabiliza Pedro Lúcio Góis.

O secretário licenciado do Sindipetro/RN destaca ainda a queda de arrecadação nas cidades. “Em agosto de 2019 (Brent a R$ 250,50) nas cidades de Governador, Apodi, Upanema e Felipe Guerra foi de R$ 2.322.910,77, enquanto em agosto de 2020 (Brent a R$ 242,73) foi de R$ 320.091,27. Queda de 84% da arrecadação dessas cidades”, escreveu.

Ainda segundo o sindicalista, a Petrobras empregava 750 trabalhadores nas instalações do Riacho da Forquilha em outubro de 2019. “Atualmente a nova concessionária emprega cerca de 400 trabalhadores. Queda de 47% ou 350 trabalhadores desempregados”, revela, acrescentando que esses indicadores apontam a importância de se lutar pela permanência da Petrobras no Rio Grande do Norte.


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