Caçado por inimigos políticos, Rogério Marinho se diz revigorado
Agora RN
Economista
de formação, aos 54 anos, o deputado federal Rogério Marinho, que concorre à
reeleição pelo PSDB, além da missão cotidiana de conquistar novos votos às
vésperas da eleição, enfrenta um desafio adicional: a campanha sistemática de
desqualificação que vem sofrendo nas redes sociais e nas ruas por conta da sua
relatoria que culminou na Reforma Trabalhista, sancionada em outubro do ano
passado.
Ao
invés de desanimar o candidato, porém, essa guerrilha armada pelos sindicatos e
parte da esquerda despertou dentro dele uma força que o impeliu a dobrar ou
triplicar o volume de compromissos políticos diários. Uma reação que ele
qualifica como “uma boa causa”, já que o “horror” dos inimigos tem boas razões.
Desde
a sanção da reforma, em outubro do ano passado, os mais de 17 mil sindicatos
espalharam pelo País perderam R$ 4 bilhões em receita fácil que abocanhavam a
partir da obrigatoriedade do trabalhador em depositar, via suas empresas, um
dia de trabalho para o que Marinho define como “cartórios sindicais”.
Agora,
graças a reforma, o trabalhador se livrou da obrigatoriedade dessa contribuição
e pode escolher a melhor maneira para gastar esse dinheiro. Até então, por
conta da chamada “unicidade sindical”, uma herança do getulismo, isso não era
possível.
A
missão de Rogério neste momento tem sido levar aos eleitores ainda mais
informações sobre a reforma trabalhista que, segundo ele, abriu as portas do
País para o fim de uma tutela estatal sobre o trabalhador iniciada ainda
durante a ditadura de Vargas, no Estado Novo, encerrada em 1945.